A ansiedade tem sido considerado um dos sintomas mais queixados pelas pessoas ultimamente. Geralmente atrelada ao nosso modo de viver e a nossa rotina, todos atribuem seus incômodos a algum grau de ansiedade que pode estar associado a diversos fatores, tais como trabalho, relacionamento, estudo, família etc.

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A ansiedade pode ser compreendida como um estado psicofisiológico, no qual carrega consigo um conteúdo psicológico que se manifesta corporalmente em sintomas diversos: aumento da frequência respiratória, dos batimentos cardíacos, sudorese, adrenalina, ou até a estados ansiolíticos mais graves, como os ataques de pânico. Já o conteúdo psicológico pode ser diverso, desde um pensamento simples desencadeador da ansiedade até a fatores de conteúdo inconsciente que se associam a alguma situação aparentemente neutra.​​ Nesse sentido, o contexto social em que vivemos nos faz estar em constante estado de alerta com as diversas pressões sociais.

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Dentro das classificações diagnósticas, existem uma ampla categorização dos sintomas de ansiedade, tais como transtorno de ansiedade generalizada, ansiedade de separação, fobias sociais, síndrome do pânico, dentre outros. No entanto, em uma abordagem psicoterápica, o que mais importa é como esses sintomas se manifestam com a singularidade da pessoa. Mais especificamente, qual o sentido e o caminho do sintoma e como ele se correlaciona com a história do sujeito e de que forma lhe traz prejuízos significativos nas atividades diárias. É a partir dessa compreensão que é possível uma elaboração psíquica dos sintomas.